Tarifa zero para importação de milho gera incertezas no setor
13/May 2022 10:58  - Atualizado 2 meses atrás
Segundo a Associação Brasileira dos Produtores de Milho (Abramilho) a iniciativa não se justifica, visto que a safra deste ano deve ser 30% maior que a do ciclo anterior
A redução para zero da alíquota de importação de milho até o final do ano não encontra justificativa em relação a problemas da oferta doméstica, já que a safra brasileira 2021/22 do grão deve ficar próxima a 120 milhões de toneladas, crescimento superior a 30% sobre o ciclo anterior. É o que destaca a Associação Brasileira dos Produtores de Milho (Abramilho).
Segundo o presidente institucional da entidade, Cesario Ramalho, como medida de controle da inflação, a isenção tem natureza paliativa, sobretudo porque é temporária, sendo ainda um dos últimos recursos do governo para tentar conter a elevação dos preços, haja vista a falta de políticas públicas que promovam equilíbrio econômico.
De acordo com Ramalho, medidas como estas, adotadas de maneira abrupta, acentuam o cenário de imprevisibilidade para o setor produtivo, interferem em contratos, provocam insegurança, prejudicam decisões tomadas e adiam futuras. “O fato é que o ambiente de incertezas do país em nada colabora, pelo contrário, para diminuir a pressão inflacionária.”
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