
O Imea (Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária) divulgou relatório apontando que a área prevista para plantio da segunda safra de milho em 2022 no Mato Grosso foi revisada para cima e chegou aos 6,23 milhões de hectares, um aumento de 0,20% relativo à última projeção.
Olhando para o fator climático, o Imea destaca que este será um ponto decisivo para esta safra. Segundo o Instituto, o que pode beneficiar o milho são os modelos climáticos apontando volumes acima da média dos últimos cinco anos para a maior parte do estado em janeiro, quando se inicia a semeadura do cereal.
Por outro lado, a maior umidade prevista neste período traz um ponto de atenção quanto ao planejamento dos produtores com as condições climáticas no período da colheita da soja no estado, para que isso não limite a disponibilidade de área para a semeadura do milho dentro da janela ideal de plantio no Mato Grosso.
Em paralelo, o fator climático também se mostra importante para influenciar o mercado. O mês de novembro, por exemplo, permaneceu seco na região Sul do Brasil e acabou sustentando as cotações na B3 Neste início de dezembro, a maior parte das lavouras na região sul, especialmente do Paraná e Santa Catarina, encontram-se na fase de pendoamento, estágio em que a planta apresenta maior intolerância ao estresse hídrico. Tal preocupação foi suficiente para que a B3 se mantivesse operando em campo positivo neste início de semana, em que a precificação dos principais vencimentos beirou os R$95,00 por saca e subiu até +1,69%.